Thursday, May 18, 2006

A minha proxima Aventura...



































Informacoes Gerais

Nome do Pais: Republica de Mocambique
Area Total: 801,590 milhoes de km quadrados
Populacao (2002): 18 milhoes
Moeda (Julho 2005): US$1 = 24,448 Meticais
Capital: Maputo
Esperanca de Vida (2002): Mulheres 34.7 anos; Homens 36.3 anos
Literacia (2001): Mulheres 27% (est.); Homens 58.4%
# de pessoas infectadas com o virus HIV/AIDS (2001): 1,100,000

Informacoes Politicas

Data da Independencia: 25 Junho 1975
Tipo de Governo: Republica
Linguas: Portugues (oficial), dialectos indigenas
Grupos Etnicos: Grupos de Tribos Indigenas 99.66% (Shangaan, Chokwe, Manyika, Sena, Makua, e outros)
Religioes: Crencas Indigenas 50%, Cristianismo 30%, Muslim 20%
Tipo de Legislatura: Assembleia Uni-camara
Chefe de Estado: Presidente Armando Emilio GUEBUZA
Chefe do Governo: Primeiro Ministro Luisa DIOGO
Ministro dos Negocios Estrangeiros & Cooperacao: Alcinda ABREU
Ministro das Financas: Manuel CHANG
Ministro do Desenvolvimento e Planeamento: Aiuba CUERENEIA
Ministro da Industria e Comercio: Antonio FERNANDO
Ultimas Eleicoes Presidenciais (5 anos): 1-2 Dezembro 2004
Proximas Eleicoes Presidenciais: 2009
Ultimas Eleicoes Legislativas: 1-2 Dezembro 2004
Proximas Eleicoes Legislativas: 2009

Wednesday, May 17, 2006

Procura-se um amigo!!!




















Procura-se um amigo

Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimentos, basta ter coração. Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir. Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaro, de sol, da lua, do canto, dos ventos e das canções da brisa. Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor.. Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo. Deve guardar segredo sem se sacrificar.

Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão. Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados. Não é preciso que seja puro, nem que seja todo impuro, mas não deve ser vulgar. Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa. Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objetivo deve ser o de amigo. Deve sentir pena das pessoa tristes e compreender o imenso vazio dos solitários. Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer.

Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova, quando chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações de infância. Precisa-se de um amigo para não se enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade. Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.

Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive.

Vinicius de Moraes

Fotografia por Nuno Goncalves. Lisboa 2002

Compreender porque um tijolo valia mais do que um pao?





















Operário em construção

Era ele que erguia casas
Onde antes só havia chão.
Como um pássaro sem asas
Ele subia com as asas
Que lhe brotavam da mão.
Mas tudo desconhecia
De sua grande missão:
Não sabia por exemplo
Que a casa de um homem é um templo
Um templo sem religião
Como tampouco sabia
Que a casa que ele fazia
Sendo a sua liberdade
Era a sua escravidão.

De fato como podia
Um operário em construção
Compreender porque um tijolo
Valia mais do que um pão?
Tijolos ele empilhava
Com pá, cimento e esquadria
Quanto ao pão, ele o comia
Mas fosse comer tijolo!
E assim o operário ia
Com suor e com cimento
Erguendo uma casa aqui
Adiante um apartamento

Além uma igreja, à frente
Um quartel e uma prisão:
Prisão de que sofreria
Não fosse eventualmente
Um operário em construcão.
Mas ele desconhecia
Esse fato extraordinário:
Que o operário faz a coisa
E a coisa faz o operário.
De forma que, certo dia
À mesa, ao cortar o pão
O operário foi tomado
De uma subita emoção
Ao constatar assombrado
Que tudo naquela mesa
- Garrafa, prato, facão
Era ele quem fazia
Ele, um humilde operário
Um operário em construção.
Olhou em torno: a gamela
Banco, enxerga, caldeirão
Vidro, parede, janela
Casa, cidade, nação!
Tudo, tudo o que existia
Era ele quem os fazia
Ele, um humilde operário
Um operário que sabia
Exercer a profissão.

Ah, homens de pensamento
Nao sabereis nunca o quanto
Aquele humilde operário
Soube naquele momento
Naquela casa vazia
Que ele mesmo levantara
Um mundo novo nascia
De que sequer suspeitava.
O operário emocionado
Olhou sua propria mão
Sua rude mão de operário
De operário em construção
E olhando bem para ela
Teve um segundo a impressão
De que não havia no mundo
Coisa que fosse mais bela.

Foi dentro dessa compreensão
Desse instante solitário
Que, tal sua construção
Cresceu também o operário
Cresceu em alto e profundo
Em largo e no coração
E como tudo que cresce
Ele nao cresceu em vão
Pois além do que sabia
- Excercer a profissão -
O operário adquiriu
Uma nova dimensão:
A dimensão da poesia.

E um fato novo se viu
Que a todos admirava:
O que o operário dizia
Outro operário escutava.
E foi assim que o operário
Do edificio em construção
Que sempre dizia "sim"
Começou a dizer "não"
E aprendeu a notar coisas
A que nao dava atenção:
Notou que sua marmita
Era o prato do patrão
Que sua cerveja preta
Era o uisque do patrão
Que seu macacão de zuarte
Era o terno do patrão
Que o casebre onde morava
Era a mansão do patrão
Que seus dois pés andarilhos
Eram as rodas do patrão
Que a dureza do seu dia
Era a noite do patrão
Que sua imensa fadiga
Era amiga do patrão.

E o operário disse: Não!
E o operário fez-se forte
Na sua resolução

Como era de se esperar
As bocas da delação
Comecaram a dizer coisas
Aos ouvidos do patrão
Mas o patrão não queria
Nenhuma preocupação.
- "Convençam-no" do contrário
Disse ele sobre o operário
E ao dizer isto sorria.

Dia seguinte o operário
Ao sair da construção
Viu-se súbito cercado
Dos homens da delação
E sofreu por destinado
Sua primeira agressão
Teve seu rosto cuspido
Teve seu braço quebrado
Mas quando foi perguntado
O operário disse: Não!

Em vão sofrera o operário
Sua primeira agressão
Muitas outras seguiram
Muitas outras seguirão
Porém, por imprescindível
Ao edificio em construção
Seu trabalho prosseguia
E todo o seu sofrimento
Misturava-se ao cimento
Da construção que crescia.

Sentindo que a violência
Não dobraria o operário
Um dia tentou o patrão
Dobrá-lo de modo contrário
De sorte que o foi levando
Ao alto da construção
E num momento de tempo
Mostrou-lhe toda a região
E apontando-a ao operário
Fez-lhe esta declaração:
- Dar-te-ei todo esse poder
E a sua satisfação
Porque a mim me foi entregue
E dou-o a quem quiser.
Dou-te tempo de lazer
Dou-te tempo de mulher
Portanto, tudo o que ver
Será teu se me adorares
E, ainda mais, se abandonares
O que te faz dizer não.

Disse e fitou o operário
Que olhava e refletia
Mas o que via o operário
O patrão nunca veria
O operário via casas
E dentro das estruturas
Via coisas, objetos
Produtos, manufaturas.
Via tudo o que fazia
O lucro do seu patrão
E em cada coisa que via
Misteriosamente havia
A marca de sua mão.
E o operário disse: Não!

- Loucura! - gritou o patrão
Nao vês o que te dou eu?
- Mentira! - disse o operário
Não podes dar-me o que é meu.

E um grande silêncio fez-se
Dentro do seu coração
Um silêncio de martirios
Um silêncio de prisão.
Um silêncio povoado
De pedidos de perdão
Um silêncio apavorado
Com o medo em solidão
Um silêncio de torturas
E gritos de maldição
Um silêncio de fraturas
A se arrastarem no chão
E o operário ouviu a voz
De todos os seus irmãos
Os seus irmãos que morreram
Por outros que viverão
Uma esperança sincera
Cresceu no seu coração
E dentro da tarde mansa
Agigantou-se a razão
De um homem pobre e esquecido
Razão porém que fizera
Em operário construido
O operário em construção


Vinicius de Moraes, Operario em construcao.

Fotografia por Nuno Goncalves. Praca do Rossio, Lisboa 2002

Monday, May 15, 2006

Das Utopias









Das Utopias

Se as coisas são inatingíveis... ora!
não é motivo para não querê-las.
Que tristes os caminhos, se não fora
a mágica presença das estrelas!

Mario Quintana

Fotografia por Nuno Goncalves. Costa da Caparica, 2004

Friday, May 12, 2006

Meu pai, minha ponte!















Que mãos são essas cheias de coragem
para enfrentar a lida dia a dia?
Que alma é essa que lhe dá a mensagem:
"a cada sol virá mais alegria?"
Que corpo é esse que jamais se cansa
quando você lhe grita por auxílio?
Que boca é essa cheia de esperança
todas as vezes em que fala "filho"?

Olhe esse homem que bem deve estar
dentro em seu peito de onde não se vai,
que um dia veio para aí ficar,
como a lembrança que jamais se vai...
... e então verá ... a resposta há de chegar ...
... essa resposta será o nome "Pai".

Silvia Schmidt

Fotografia por Nuno Goncalves, Fundao 2003

Entre nos e as palavras...














Ao longo da muralha que habitamos
Há palavras de vida há palavras de morte
Há palavras imensas,que esperam por nós
E outras frágeis,que deixaram de esperar
Há palavras acesas como barcos
E há palavras homens,palavras que guardam
O seu segredo e a sua posição

Entre nós e as palavras,surdamente,
As mãos e as paredes de Elsenor

E há palavras e nocturnas palavras gemidos
Palavras que nos sobem ilegíveis
À boca Palavras diamantes palavras nunca escritas
Palavras impossíveis de escrever
Por não termos connosco cordas de violinos
Nem todo o sangue do mundo nem todo o amplexo do ar
E os braços dos amantes escrevem muito alto
Muito além da azul onde oxidados morrem
Palavras maternais só sombra só soluço
Só espasmos só amor só solidão desfeita

Entre nós e as palavras, os emparedados
E entre nós e as palavras, o nosso dever falar.

Marina Colasanti

Fotografia por Nuno Goncalves. Madrid 2005

Thursday, May 11, 2006

... Um fruto


Passamos pelas coisas sem as ver,
gastos, como animais envelhecidos:
se alguém chama por nós não respondemos,
se alguém nos pede amor não estremecemos,
como frutos de sombra sem sabor,
vamos caindo ao chão, apodrecidos.



Sê paciente; espera
que a palavra amadureça
e se desprenda como um fruto
ao passar o vento que a mereça.

Eugenio de Andrade

Fotografia por Nuno Goncalves. Cuba 2005

Wednesday, May 10, 2006

A uma rapariga


A uma rapariga

A Nice

Abre os olhos e encara a vida! A sina
Tem que cumprir-se! Alarga os horizontes!
Por sobre lamaçais alteia pontes
Com tuas mãos preciosas de menina.

Nessa estrada de vida que fascina
Caminha sempre em frente, além dos montes!
Morde os frutos a rir! Bebe nas fontes!
Beija aqueles que a sorte te destina!

Trata por tu a mais longínqua estrela,
Escava com as mãos a própria cova
E depois, a sorrir, deita-te nela!

Que as mãos da terra façam, com amor,
Da graça do teu corpo, esguia e nova,
Surgir à luz a haste de uma flor!...

Florbela Espanca

Fotografia por Nuno Goncalves. Irlanda 2005

Quadrilha


Quadrilha

João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou pra tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história.

Carlos Drummond de Andrade

Fotografia por Nuno Goncalves. Alemanha 2005

Tuesday, May 09, 2006

Amigos



"Um dia a maioria de nós irá separar-se. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, das descobertas que fizemos, os sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que partilhamos.

Saudades até dos momentos de lágrimas, da angústia, das vésperas dos finais de semana, dos finais de ano, enfim... do companheirismo vivido.

Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre. Hoje não tenho mais tanta certeza disso.

Em breve cada um vai para seu lado, seja pelo destino ou por algum desentendimento, segue a sua vida.

Talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe...nas cartas que trocaremos. Podemos falar ao telefone e dizer algumas tolices...

Aí, os dias vão passar, meses...anos... até este contacto se tornar cada vez mais raro. Vamo-nos perder no tempo....

Um dia os nossos filhos verão as nossas fotografias e perguntarão: Quem são aquelas pessoas?" Diremos...que eram nossos amigos e...... isso vai doer tanto!

-"Foram meus amigos, foi com eles que vivi tantos bons anos da minha vida!" A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente......

Quando o nosso grupo estiver incompleto... reunir-nos-emos para um último adeus de um amigo. E, entre lágrima abraçar-nos-emos.

Então faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vida, isolada do passado.

E perder-nos-emos no tempo..... Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes
tempestades....

Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!"


Fernando Pessoa

Fotografias e montagens por Nuno Goncalves. 2006

Monday, May 08, 2006

Baptismo Grego/ Greek Baptism


Fotografias e montagem por Nuno Goncalves, 2006

Friday, May 05, 2006

...!

Costa da Caparica. Portugal 2001


Festa do titulo em Lisboa. Alfama, Portugal 2005

Graffiti was the most beautiful thing I'd ever seen!


"I quit school. I went to a huge retrospective by Pierre Alechinsky at the Carnegie Museum of Art. It was the first time that I had seen someone older and established doing something that was vaguely similar to my little abstract drawings. It gave me this whole new boost of confidence. It was the time I was trying to figure out if I was an artist, why and what that meant. I was inspired by the writings of Jean Dubuffet, and I remember seeing a lecture by Christo and seeing the film on his work Running Fence.

How did these artists inspire you?

The thing I responded to most was their belief that art could reach all kinds of people, as opposed to the traditional view, which has art as this elitist thing. The fact that these influences quote-unquote happened to along change the whole course I was on. Then another so-called coincidence happened. I applied at a public-employment place for work and happened to get placed in a job at what’s now the Pittsburgh Center for the Arts. I was painting walls and repairing the roof and things. I started using their facilities to do bigger and bigger paintings. When someone canceled an exhibition and they had an empty space, the director offered me an exhibit in one of the galleries. For Pittsburgh, this was a big thing, especially for me, being nineteen and showing in the best place I could show in Pittsburgh besides the museum. From that time, I knew I wasn't going to be satisfied with Pittsburgh anymore or with the life I was living there. I had started sleeping with men. I wanted to get away from the girl I was living with. She said she was pregnant. I was in the position of having to get married and be a father or making a break. One thing I knew for sure: I didn't want to stay there and be a Pittsburgh artist and married with a family. I decided to make a major break. New York was the only place to go."

Rolling Stone, August 10, 1989 BY DAVID SHEFF

More stitch!!!

Fotografias por Nuno Goncalves. Vounaki, Grecia 2003


Fotografias por Nuno Goncalves. Fundao, Portugal 2001


Fotografias por Nuno Goncalves. Connemara, Irlanda 2005

Wednesday, May 03, 2006

Monday, May 01, 2006

"Trabalhar no 1 de Maio so 'a forca das armas"



O Dia Mundial do Trabalho foi criado em 1889, por um Congresso Socialista realizado em Paris. A data foi escolhida em homenagem à greve geral, que aconteceu em 1º de maio de 1886, em Chicago, o principal centro industrial dos Estados Unidos naquela época.

“A história do Primeiro de Maio mostra, portanto, que se trata de um dia de luto e de luta, mas não só pela redução da jornada de trabalho, mais também pela conquista de todas as outras reivindicações de quem produz a riqueza da sociedade.” – Perseu Abramo

O titulo deste post foi retirado do artigo publicado pela jornalista Catarina Canotilho, no Jornal do Fundao, Ano 61 - numero 3114 - 20 de Abril de 2006

O artista fascinado por espirais




O austriaco Friedrich Stowasser (1928-2000), conhecido no mundo artistico como Friedensreich Hundertwasser ("Peace-Kingdom Hundred-Water"), foi considerado dos artistas mais importantes emergentes do Pos-Segunda Grande Guerra Mundial.
A renuncia das linhas rectas, que ele apelidou de "utensilios do diabo", as cores fortes, as formas organicas e a reconciliacao da Natureza com o Homem, foram as principais linhas do seu percurso como pintor e escultor.

Hundertwasser teve como principais influencias artisticas, Egon Schiele e Gustav Klimt, mas ficou indiscutivelmente ligado a Antoni Gaudi devido ao uso de formas bio-morficas e mosaicos, caracteristicas bem visiveis no seu trabalho arquitectonico.
Os chaos ondulados ("An uneven floor is a melody to the feet"), os telhados cobertos de terra e relva e grandes arvores saindo pelas janelas foram amplamente contemplados na sua casa, Hundertwasserhaus.

O artista fascinado por espirais deixou a sua marca espalhada um pouco por todo o mundo, desde a Austria ate ao Japao, passando pelos Estados Unidos e Nova Zelandia.